terça-feira, 19 de outubro de 2010

Evolução dos motores


Prepare-se para mudanças profundas nos próximos anos em termos de conjunto motor-câmbio (powertrain) de seu automóvel. Quem pensa que depois de mais de 120 anos o motor a combustão interna (MCI) já deu o que tinha que dar, certamente está enganado.

É inegável existir espaço (pequeno) para os veículos elétricos a bateria nos próximos 10 anos, mas em curto e médio prazo os MCI a gasolina, etanol/flex, GNV e diesel estarão tão desenvolvidos e mais limpos que continuarão competitivos no mínimo até 2030.

A diminuição de consumo de combustível, única forma de controlar as emissões de gás carbônico (CO2) suspeito de colaborar para as mudanças climáticas, continua como objetivo primordial. Já se sabe que a era de km/h vai mudar para a de km/litro, ou seja, potência e velocidade submetidas ao menor consumo ou maior autonomia possíveis.

Mesmo na Europa, onde esse movimento é muito forte, existe quem afirme que carros elétricos são tão "verdes" como a forma de obter a energia. Não há emissões gasosas locais, de fato, mas para gerar eletricidade na maior parte do mundo há que liberar CO2 para a atmosfera em usinas térmicas.

Poucos países contam com hidroeletricidade ou geração atômica suficientes. Feitas as contas, um carro elétrico de porte médio-compacto ëmite" indiretamente mais de 80g/km de CO2 na média do Velho Continente.

Hoje, no entanto, está à venda um automóvel convencional a gasolina homologado para apenas 92 g/km. é o recém-lançado Fiat 500, de dois cilindros em linha, turbocomprimido e gerenciamento eletrônico das válvulas de admissão (MultiAir), desenvolvido pela FPT, braço de powertrain da marca italiana.

A tendência de diminuir o número de cilindros é irreversível em carros pequenos. todos os grandes fabricantes trabalham em novos motores de três cilindros. A Fiat preferiu o menor atrito e dimensões reduzidas do dois-cilindros, entre outras vantagens.

A matéria na integra você pode conferir no site www.noticiasautomotivas.com.br

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